Passar o aniversário em um hospital, em um primeiro momento, pode aparentar ser o pior dos cenários. Para Julia, no entanto, não foi assim. Ao completar 4 anos, dentro do GRAACC, a equipe de enfermagem preparou um aniversário especial. Com bolo e balões de festa, a data que era só dela não deixou de ser celebrada.

Ao cair em casa, sua mãe, Gleice, de 28 anos, preocupada com a situação após o surgimento de hematomas, levou-a ao hospital e descobriu o diagnóstico de leucemia de Julia. Não conseguia encontrar leito em nenhum hospital, até que foi acolhida aqui no Hospital do GRAACC. Para Gleice, o GRAACC foi mais do que uma solução — “uma solução não, foi uma mega vitória que a gente ganhou. Se o GRAACC não a tivesse aceitado, não sei nem o que seria dela hoje, nem se a teria comigo hoje.”, conta Gleice.

Hoje, quase completando cinco anos, suas sessões de quimioterapia estão suspensas. Depois de 47 dias, finalmente voltou para sua casa, onde se diverte muito com seu irmão, Théo, de dois anos, na sua própria sala de brinquedos. Devido à internação, Julia e Théo ficaram 35 dias sem se ver, e o reencontro no hospital deixou todos emocionados. Não teve sequer uma pessoa que conseguiu segurar as lágrimas.

Gleice dividiu o período de tratamento com seu marido Emerson. Juntos, nunca deixaram de acreditar na vitória de Julia. “Tem vezes que será difícil, claro que vai, mas tem vezes que será bom. Você não tem que pensar só no momento ali, tem que pensar no depois. Tem que pensar que vai passar. É sempre isso, vai passar. É só uma fase. Desde o começo do tratamento penso que é só uma fase ruim e, daqui a pouco, virá a fase boa. Chegamos na fase boa.”, completou Gleice.

Histórias como a de Julia são a razão da existência do nosso hospital, que procura cada vez mais fornecer chances de cura para milhares de crianças de adolescentes, e é graças à sua doação que podemos compartilhar casos como esse. Sua contribuição é essencial e pode transformar muitas vidas. Muito obrigada!