Hemograma
O primeiro exame realizado para diagnosticar a leucemia é o exame de Hemograma completo para determinar as taxas de células sanguíneas.
A maioria das crianças com leucemia tem aumento de glóbulos brancos e poucos glóbulos vermelhos e/ou plaquetas. Mesmo que estes resultados levem o médico a suspeitar que uma criança tenha leucemia, geralmente é necessária uma amostra de células da medula óssea (coleta do mielograma).
Mielograma
A aspiração da Medula Óssea, que é o mielograma, trata-se da coleta da medula óssea (sangue dentro do tutano do osso). A punção da medula óssea é feita com agulha no osso do quadril, na parte inferior das costas, e, para isso, o paciente fica deitado de lado durante a coleta do exame, que dura de 30 a 60 minutos. Nos bebês menores de 1 ano, a coleta do mielograma é feita na tíbia (osso da perna).
Para diminuir a dor e o desconforto durante o procedimento é aplicada uma anestesia local tópica com adesivo na região baixa das costas. Nos casos em que não haja contraindicação, o anestesista poderá realizar uma medicação que fará o paciente relaxar e dormir, assim, não sentirá dor e não se lembrará do procedimento.
O material é avaliado no microscópio para verificar se há células anormais de leucemias interferindo na produção do sangue.
No mielograma, é aspirado uma amostra da parte líquida da medula óssea. Na biópsia é retirado um pequeno fragmento dela, porém raramente é necessário fazer biópsia de medula óssea para dar o diagnóstico de leucemias na infância e adolescência.
As amostras de medula óssea são analisadas quanto aos diferentes tipos de células do sangue, mudanças no número e aparência dessas células ajudam no diagnóstico da leucemia. Um elemento-chave é se as células aparentam ser maduras (como as células sanguíneas normais) ou imaturas (ausência de características das células sanguíneas normais). As células imaturas são denominadas blastos. A presença de muitos blastos na amostra, especialmente no sangue, é um sinal típico de leucemia.
Citometria de Fluxo
Parte da amostra aspirada de medula óssea é utilizado para imunofenotipagem – classificação de células leucêmicas com base em determinadas proteínas das próprias células. Este tipo de teste é útil para determinar o tipo exato de leucemia.
Tanto para a citometria de fluxo quanto para a imunohistoquímica (se for necessário material de biópsia), as amostras de células são tratadas com anticorpos que se ligam a determinadas proteína e reconhecem cada linhagem celular de células leucêmicas, linfoides ou melodies.
A citometria de fluxo também pode ser usada para determinar a resposta ao tratamento e a existência de doença residual mínima em alguns tipos de leucemias.
Testes Geneticomoleculares
Cariótipo
As células humanas normais têm 23 pares de cromossomos, cada um com um certo tamanho e visto de uma certa maneira sob o microscópio. Mas em alguns tipos de leucemia, as células têm alterações em seus cromossomos.
Por exemplo, às vezes, dois cromossomos trocam parte de seu DNA, de modo que parte de um cromossomo se une a parte de um cromossomo diferente. Esta alteração, chamada translocação, pode normalmente ser vista sob um microscópio. Outros tipos de alterações cromossômicas também são possíveis. Reconhecer essas mudanças ajuda a identificar determinados tipos de leucemias agudas e seu prognóstico.
Por exemplo, às vezes, dois cromossomos trocam parte de seu DNA, de modo que parte de um cromossomo se une a parte de um cromossomo diferente. Esta alteração, chamada translocação, pode normalmente ser vista sob um microscópio. Outros tipos de alterações cromossômicas também são possíveis. Reconhecer essas mudanças ajuda a identificar determinados tipos de leucemias agudas e seu prognóstico.
Alguns tipos de leucemia têm células com um número anormal de cromossomos, em vez dos habituais 46, podem estar faltando alguns cromossomos ou ter cópias extras de alguns. Isso também pode afetar o prognóstico da criança. microscópio. A maioria das alterações cromossômicas é do tipo de translocações. As informações sobre o tipo de translocação podem ser úteis para prever a resposta da criança ao tratamento.
Diagnosticar esses tipos de alterações cromossômicas com testes de laboratório pode ser útil no prognóstico e resposta ao tratamento do paciente.
Hibridização Fluorescente in situ (FISH)
Este é outro tipo de exame que avalia os cromossomos, usando corantes fluorescentes que só se ligam a partes específicas de cromossomos específicos. O FISH detecta a maioria das alterações cromossômicas (translocações), visíveis ao microscópio em exames citogenéticos, bem como alterações pequenas não visualizadas em exames de citogenética. FISH pode ser usado para detectar alterações específicas nos cromossomos, podendo ser utilizado nos exames de sangue ou em amostras da medula óssea.
Punção Lombar
Procura por células leucêmicas no líquido cefalorraquidiano (líquor), que envolve o cérebro e a medula espinhal. Neste procedimento, o médico, após anestesiar uma área na parte inferior da coluna, insere uma agulha entre as vértebras para retirar uma pequena quantidade do líquido. Em crianças já diagnosticadas com leucemia, a punção lombar pode também ser usada para administrar medicamentos quimioterápicos diretamente no líquido cefalorraquidiano para tentar evitar ou tratar a proliferação da doença na medula espinhal e no cérebro.
Biópsia dos Gânglios Linfáticos
A remoção de um gânglio linfático ou parte de um linfonodo é um procedimento importante no diagnóstico de linfomas, mas muito raramente é necessário nas leucemias.