A história (febre, sudorese noturna, emagrecimento) é importante porque é fator prognóstico e tem implicações terapêuticas. O exame físico deve ser feito com especial atenção aos gânglios periféricos, fígado, baço, orofaringe etc.
O estudo hematológico precisa contemplar hemograma, plaquetas e VHS, o qual pode representar um marcador tumoral, e, no bioquímico, provas de função hepática, provas de função renal, cobre sérico e fosfatase alcalina são desejáveis.
O estudo radiológico deve incluir o pulmão (radiografia, planigrafia e tomografia de tórax), o abdome (tomografia e Ultrassonografia), o mapeamento com gálio e PET-scam e, mais recentemente, a ressonância de corpo total, cuja especificidade vem sendo muitas vezes descrita.
O diagnóstico é realizado por meio de uma biópsia excisional após exame anatomopatológico.
A classificação de Ann Arbor leva em consideração a extensão da doença, a presença ou não de sintomas sistêmicos e a disseminação da doença para pulmão, fígado, baço, medula óssea e outros. O estadiamento vai de I a IV e é importante porque o tratamento combinará quimioterapia com radioterapia nos locais inicialmente acometidos (involved field).