Ações garantem uma jornada de tratamento com menos dor

 

A pequena Alice, ao utilizar a “pomadinha mágica “ em nosso hospital, sentiu menos dor durante a limpeza do “amigo do peito”, como ela carinhosamente chama o port-a-cath – um dispositivo especial implantado sob a pele para a administração de medicamentos durante o tratamento. “Quando minha mãe passa a pomadinha fica tudo bem tranquilinho. Dói um pouquinho, mas dói menos. E todas as crianças que tem medo, não precisam ter. Porque é só uma picadinha de formiga”, explica a menina de apenas 4 anos.

 

A pomada anestésica é parte da estratégia de humanização do nosso atendimento hospitalar, visando estabelecer um padrão para procedimentos com agulhas nos pacientes por meio do projeto “Não Precisa Doer”. Ele se baseia no programa Global Comfort Promise, do St. Jude Children’s Research Hospital, uma instituição de referência mundial em oncologia pediátrica. A iniciativa está sendo implementada em 24 instituições médicas de 19 países.

 

Desde setembro do ano passado, o projeto vem sendo introduzido em várias áreas do hospital. Nos primeiros dois meses, foram realizados treinamentos para os profissionais de saúde. Em seguida, a iniciativa foi incorporada à sala de coleta para exames de sangue. Desde abril deste ano, o projeto também está em prática no 7º andar da Unidade Botucatu e nos pacientes internados no Pronto-Atendimento e conta não só com a participação da equipe assistencial, mas também das famílias de nossos pacientes.

 

“O projeto é um compromisso de fazermos todos os esforços possíveis para prevenir que nossos  pacientes sintam dores intensas durante o período em que estamos cuidando deles. O tratamento oncológico é, por natureza, doloroso, e por isso, estamos empenhados em proporcionar práticas humanizadas para aliviar essa jornada”, ressalta a enfermeira Carolina Kasa, uma das coordenadoras do “Não Precisa Doer”.

A combinação da humanização do atendimento com uma medicina especializada e de alta qualidade é a essência do Hospital do GRAACC.

Nossa missão é oferecer aos pacientes e suas famílias todo o suporte necessário para enfrentar essa fase desafiadora e alcançar a cura.

 

Entre as ações realizadas com a parceria dos pais e responsáveis por nossos pacientes para diminuir os traumas e aliviar a dor nos procedimentos com agulha estão:

  1. Aplicar anestésico tópico nas punções de cateter, punções venosas e injeções antes do procedimento
  2. Evitar associações negativas, sem associar a agulha a castigos ou punições
  3. Lembrar de forma positiva que a punção é essencial no tratamento e que o objetivo é fazer o bem ao paciente
  4. Oferecer colo aos pacientes
  5. Promover a distração, envolvendo o paciente em atividades prazerosas e interessantes durante o procedimento

Para saber mais, acesse a cartilha do “Não Precisa Doer” elaborada para os acompanhantes de nossos pacientes.


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