Quem é que resiste a um sorriso e a um olhar de quem tem esperança de cura de uma criança, não é? Embora pequenas e frágeis, são mestres em coragem e valentia. Quem vê essa princesa que é a Lorena nem acredita que uma bebê, de apenas 3 anos, tem muita história de superação para contar. Mas vamos deixar que sua porta-voz oficial, a mamãe Elieide, 23 anos, a represente nesta edição. Afinal, o nosso pequeno orgulho precisa aproveitar cada minuto de seus dias pós-tratamento.
“Coração de mãe não erra. Eu sentia que, de alguma maneira, a Lorena precisava de uma atenção especial. E eu não sosseguei até descobrir o que ela tinha. O diagnóstico de uma leucemia é sempre um susto para toda a família, mas a diferença é como você enfrenta a situação”, conta. E, se é preciso ser forte, a pequena teve a quem puxar. Elieide não mediu esforços para ter o melhor atendimento e tratamento para sua filha.
O que ela não sabia é que aqui, realmente, tudo seria diferente. Logo ao diagnóstico, foi realizada uma técnica inovadora de medicina de precisão, o Sequenciamento de Nova Geração (conhecido como NGS – Next Generation Sequencing), que ampliou a investigação sobre as alterações genéticas nas células de leucemia da Lorena, para ajudar a equipe médica a tomar a melhor decisão para o tratamento. No caso dela, o transplante de medula óssea foi o mais indicado para evitar que o câncer ressurgisse após o final do tratamento.
Além de ter toda a segurança dessa tecnologia a seu favor, Elieide ficou ainda mais emocionada ao saber que seria ela quem iria salvar a filha. Isso porque a opção da equipe médica foi pelo transplante haploidêntico, quando a medula é doada por um parente de primeiro grau, com 50% de compatibilidade. A escolhida? A mamãe, claro! “Pude dar a vida para Lorena duas vezes”, emociona-se a mãe. Em 14 dias, a família comemorou a chamada “pega” da medula, que é quando o paciente começa a produzir as próprias células do sangue após o transplante.
Hoje a pequena leva uma vida sem limitações e adora brincar, assistir à TV e pintar. “Meu sentimento é de imensa gratidão pelo apoio e acolhimento que tivemos no GRAACC. Desde o começo, todos foram extremamente profissionais, humanos e muito carinhosos”, conta Elieide.
Por fim alimentar a esperança, devolver a qualidade de vida aos nossos pacientes e oferecer medicina de alta qualidade só é possível porque contamos com a sua doação.
Por fim, muito obrigado por essa parceria de sucesso.
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