Durante o verão aumentam os riscos e câncer de pele, já que as pessoas ficam mais expostas ao sol. Apesar de raro na infância, a doença também está relacionada à exposição e queimaduras solares. A nossa oncologista pediátrica, Dra. Natália Brenneken Duarte Ambar, explica que o câncer de pele em crianças e adolescentes são mutações celulares que causam crescimento descontrolado, resultando em melanoma e não melanoma.

O não melanoma pode ocorrer em qualquer local da pele, sendo os mais frequentes nas regiões com maior exposição aos raios solares ultravioletas como, por exemplo, cabeça, rosto, pescoço, braços e pernas. Geralmente este tipo de câncer tem crescimento lento e pode ser tratado facilmente com cirurgia e outras técnicas.

Já o melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo e também pode ocorrer em qualquer região da pele, incluindo as costas, genitais e outras áreas de difícil visualização. Quando não tratado, pode disseminar para outros órgãos. Geralmente, ele se apresenta como uma pinta marrom ou preta, com características anormais na assimetria, com bordas irregulares, cores variadas, tamanho maior que 6mm e evolução dessas características ao longo do tempo. “O diagnóstico é desafiador e requer investigação genética. O tratamento, geralmente cirúrgico, oferece altas chances de cura se detectado precocemente”, destaca a nossa médica.

Sintomas como sangramento, ulcerações, dor e prurido indicam suspeita da doença. A prevenção envolve evitar exposição solar as 10h às 16h, uso de protetor solar e roupas protetoras. As crianças com histórico familiar de câncer de pele devem, além dos cuidados com a exposição ao sol, ter acompanhamento periódico.


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