Os Tumores do Sistema Nervosa Central são os cânceres sólidos mais frequentes em crianças e adolescentes, correspondendo de 16% a 20% de todas as neoplasias nesta faixa etária.

Por se tratar de uma doença altamente complexa, é fundamental que o tratamento seja realizado em centros especializados em oncologia pediátrica, como o nosso hospital, que contam com equipamentos modernos e equipe multidisciplinar composta por oncologistas pediátricos, neurologistas pediátricos, neurocirurgiões pediátricos, radioterapeutas, especialistas em terapia intensiva, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, entre outros profissionais.

O tratamento dos cânceres cerebrais envolve várias modalidades, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e também a terapia alvo, que age em moléculas específicas das células tumorais.

O GRAACC investe em pesquisa clínica no intuito de comprovar a eficácia e a segurança de novos tratamentos, podendo ser um novo medicamento, material, procedimento, método diagnóstico ou equipamento. Para isso, a nossa pesquisa clínica conta com parceiros estratégicos como a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOP)Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP)Grupo Latino Americano de Oncologia Pediátrica (GALOP)Nationwide Children’s Hospital, Universidade de Duke e também empresas parceiras da área farmacêutica.

Foi por isso que este mês, recebemos a visita de uma equipe técnica da Day One Biopharmaceuticals, uma empresa norte-americana especializada no desenvolvimento de terapias oncológicas. Eles vieram conhecer nossa infraestrutura e serviços porque nosso hospital está sendo avaliado para integrar uma nova etapa do estudo clínico com inibidor de BRAF (terapia-alvo) em glioma de baixo grau que a empresa está realizando.

Os gliomas de baixo grau representam entre 30% a 45% de todos os tumores cerebrais na infância e adolescência. Eles se desenvolvem a partir do crescimento anormal das células gliais, que compõem o tecido nervoso e que são responsáveis por envolver os neurônios.

“Esta pesquisa pode contribuir com novas terapias capazes de inibir os gliomas de baixo grau que, apesar da baixa malignidade, produzem impactos significativos em crianças, afetando funções como visão, aprendizado, fala e coordenação motora”, explica nossa oncologista pediátrica especializada no tratamento de Tumores do Sistema Nervoso Central, Dra Andrea Cappellano.

 


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