Nicolas é carioca, pai de dois filhos e, aos 40 anos, já construiu uma trajetória profissional sólida. Vive uma rotina marcada por reuniões, decisões e os desafios típicos de quem ocupa uma posição de liderança. Mas há também uma parte da sua história que carrega uma dimensão mais íntima, marcada pela convivência com o câncer em sua família.

Sua avó enfrentou um câncer de mama e teve tempo de envelhecer com serenidade. Já a tia, com o mesmo diagnóstico, viveu um desfecho mais duro, com uma despedida precoce. O pai superou um câncer de próstata e hoje, aos 75 anos, leva uma vida saudável. Essas experiências moldaram nele um sentimento de proximidade com a doença, um respeito profundo e uma percepção clara do quanto ela transforma a realidade de quem está ao redor.

Talvez por isso, o que mais o sensibiliza é saber que a doença pode atingir quem mal teve tempo de começar a viver. Com uma afinidade natural com crianças — tem irmãos mais novos -, para ele, infância e enfermidade sempre pareceram mundos que não deveriam se encontrar.

O GRAACC já era familiar – pela presença constante na mídia e reputação de excelência. Mas foi em 2018 que teve seu primeiro contato direto com a instituição, em uma visita profissional que acabou despertando um vínculo pessoal.

Na época, ocupava um cargo de gestão em marketing e esteve no hospital para uma reunião institucional. Pediu para conhecer o espaço e saiu profundamente impactado. O que encontrou foi um ambiente acolhedor, cheio de cor, atenção e humanidade. Um lugar onde a técnica se alia ao afeto para oferecer o melhor cuidado possível às crianças em tratamento. “Depois que conheci o GRAACC de perto, entendi que não dava mais para só admirar de longe. Vi um hospital cheio de vida, cuidado e esperança. Me tornar doador foi natural”, diz.

Um gesto íntimo, silencioso, feito com a certeza de que aquele trabalho merecia ser apoiado. Algum tempo depois, em uma conversa com um dos fundadores do GRAACC, o Dr. Sérgio Petrilli, conheceu o programa “Adote um Paciente”, que apresenta o custo anual do tratamento de uma criança. Sentiu que podia ir além.

Levou a proposta à liderança da empresa onde atuava. Apresentou a ideia com entusiasmo e conseguiu o apoio institucional para que a companhia também passasse a contribuir com a causa. Um movimento que nasceu de uma iniciativa pessoal e ganhou força ao ser compartilhado. Desde então, ele segue doando, mantendo vivo o compromisso que assumiu com a causa.

Ao falar do GRAACC, ele carrega no olhar a mesma admiração que sentiu naquela primeira visita. Sabe que o hospital é, acima de tudo, um lugar de recomeços. Que, mesmo diante de diagnósticos difíceis, aqui existem ciência, acolhimento, esperança e cura. Por isso, continua fazendo parte dessa rede que transforma dor em vida.


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