“Para mim, o GRAACC é sinônimo de cura e acolhimento.” É assim que nossa ex-paciente define o hospital onde se tratou ainda criança e que marcou profundamente sua vida e a de sua família.

Em 2006, aos 11 anos, ela começou a notar um inchaço incomum na barriga. Após passar por diferentes hospitais, o diagnóstico correto chegou: tratava-se de um tumor. Foi o início de sua jornada de tratamento conosco.

A cirurgia foi bem-sucedida, mas foi necessário enfrentar sete ciclos de quimioterapia. Foram meses desafiadores, com fraqueza, perda de peso e queda de cabelo. “A operação eu encarei bem, mas a quimioterapia mexeu comigo em todos os aspectos, físicos e emocionais. Eu dizia para a minha mãe que não aguentava mais”, relembra.

Mesmo em meio às dificuldades, guarda lembranças vivas: os palhaços que divertiam as crianças, as voluntárias de avental azul sempre atenciosas e a Escola Móvel que mantinha o aprendizado nos dias mais duros. “Eu era criança, mas lembro de tudo. O acolhimento que recebi nunca vou esquecer.”

A experiência foi tão marcante que até hoje sua família fala com orgulho dessa trajetória. “Minha mãe sempre diz que faria qualquer coisa para retribuir tudo o que recebemos do hospital”, conta.

Anos depois, formada em Pedagogia, tornou-se professora. Hoje, aos 33 anos, leciona em uma escola próxima ao GRAACC e, ao passar pelas ruas do bairro, revive as memórias daquele período.

Mãe de duas crianças, transmite uma mensagem de esperança para quem enfrenta o mesmo desafio: “O câncer assusta, mas não é uma sentença de morte. A fé, a união da família e o tratamento certo fazem toda a diferença. Eu sou prova de que pode dar certo.”


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