A programação da manhã está toda dedicada a residentes, pós graduandos e estudantes médicos e de diversas áreas da saúde que desejam conhecer mais sobre o atendimento a pacientes pediátricos oncológicos.

 

Na aula sobre “Diagnóstico da Leucemia em Pediatria na Prática”, nossa oncologista pediátrica, Dra Ana Virgínia Lopes, nossa coordenadora do Laboratório de investigação genética das neoplasias infantojuvenis, Dra Silvia Toledo, e a nossa coordenadora do laboratório de Hematologia, Elizabete Delbuono, falaram sobre protocolos diagnósticos para identificar com mais precisão e agilidade as leucemias, que são os tumores mais comuns em crianças e adolescentes, principalmente suas formas mais agudas. Os participantes puderam ter acesso a informações sobre como identificar a doença em seu estágio inicial e ter acesso às mais avançadas técnicas, como os exames citogenéticos.

 

Nosso neurocirurgião pediátrico, Dr Sergio Cavalheiro, e os nossos cirurgiões Patrícia Dastoli, Marcos Devanir e Fernando Seiji, comandaram o curso “Neuroanatomia para o Oncologista”. Os congressistas puderam navegar no interior do encéfalo, em uma experiência 3D, e aprender a como encontrar caminhos para remover cânceres cerebrais sem provocar efeitos tardios nos pacientes e garantir todas as chances de cura com qualidade de vida. Depois da leucemia, os tumores do sistema nervoso central são o segundo câncer mais comum em crianças com menos de 15 anos e afetam mais frequentemente as regiões da fossa posterior, que abriga o tronco cerebral e o cerebelo.

 

Já no “Workshop Prático em Quimioterapia”, nossa equipe de Enfermagem e de Educação Corporativa realizaram um jogo lúdico que levou os participantes a vivenciarem um ambulatório de quimioterapia pediátrico. Além de conhecerem um pouco mais sobre protocolos e liberação de quimioterápicos, os congressistas também puderam avaliar a rede venosa e as opções de outros cateteres, além de aprenderem a realizar punção de Port-a-cath em boneco de treinamento. Ainda tiveram acesso a informações de como administrar quimioterapia em pacientes que realizaram transplantes de medula óssea ou cirurgias cerebrais; como manejar a dor; como implantar um protocolo efetivo de higienização da dor, além de terem acesso aos mais avançados tratamentos com imunoterapias.

 

E, para completar a programação da manhã, nossa equipe do Transplante de Medula Óssea coordenou o workshop “Como iniciar um Serviço de Transplante de Medula Óssea Pediátrico” e compartilhou a nossa experiência sobre qual é a infra-estrutura mínima para se ter uma unidade para o procedimento, quais os processos para receber o pacientes, as características específicas da equipe de enfermagem e quais são os treinamentos que podem ser realizados. Também dividiram com os participantes como se dá a organização da coleta de células-tronco periféricas e das medulas ósseas e como coletar e reportar os dados da unidade, como instalar um laboratório para manipulação de células e criopreservação e os serviços de suporte necessários. Ainda contaram sobre o atendimento dos pacientes transplantados em hospital dia, como acompanhar os pacientes pós procedimentos e quais os indicadores de qualidade do serviço.


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