O engenheiro civil Maurício sempre foi apaixonado por corrida. A disciplina dos treinos, o desafio da longa distância, o prazer em cruzar a linha de chegada — tudo faz sentido para ele. Tanto que, no início deste ano, se preparava para correr sua primeira maratona internacional, em Paris. Estava no auge da forma física, com a rotina regrada, alimentação equilibrada e quilômetros acumulados na bagagem.
Mas a vida, às vezes, tem suas próprias rotas.
Por causa de uma rinite persistente, decidiu investigar melhor os sintomas. Fez exames, sem suspeitar de nada. Foi então que, por acaso, um linfoma apareceu em uma imagem de tórax. O diagnóstico veio dias antes do embarque para a França. A corrida, agora, seria outra.
Maurício é doador do GRAACC desde 2015. Mesmo sem nunca ter tido contato direto com o hospital, escolheu apoiar a causa ao perceber a seriedade do nosso trabalho. “Comecei doando esporadicamente. Recentemente, passei a contribuir todo mês, ainda mais depois do que estou vivendo”, conta.
O que ele vive, hoje, é o desafio do tratamento contra o câncer — o mesmo que tantas crianças e adolescentes enfrentam diariamente em nosso hospital, que ele ajuda a manter. Em pouco tempo, Maurício iniciou a quimioterapia e respondeu bem desde as primeiras sessões. Já está perto do fim do ciclo. E segue com os olhos no futuro: “Ano que vem, corro minha maratona. Essa foi só adiada.”
Durante o tratamento, continuou se exercitando, dentro dos limites recomendados. “Receber o diagnóstico com uma boa saúde física fez toda a diferença. Isso me faz pensar nas crianças em tratamento que precisam, além do cuidado médico, de estímulo para seguir ativas, brincar, se movimentar. Isso também é parte da cura.”
Com serenidade, ele fala sobre o que aprendeu nesse processo. “A gente nunca sabe o motivo de certas coisas acontecerem. Mas sei que manter o equilíbrio — de corpo, de mente, de rotina — é essencial. E doar, pra mim, é parte desse equilíbrio. Ajudar faz bem. Faz sentido.”
Hoje, Maurício está perto de cruzar mais uma linha de chegada. E, com ela, reafirma algo que aprendeu na prática: toda ajuda é um passo a mais na direção da cura. Para ele. Para os nossos pacientes. Para todos que escolhem caminhar — ou correr — lado a lado.
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