No balcão de sua ótica, Célia Aparecida passa os dias ajudando pessoas a enxergarem melhor. Mede distâncias, ajusta armações, escolhe lentes. Mas há coisas que não cabem em grau e que não se corrigem com um par de óculos. Há situações que exigem outro tipo de olhar.
Aos 75 anos, empresária e viúva há sete, ela conhece o câncer de perto. A doença entrou em sua vida mais de uma vez: o primeiro diagnóstico foi o de sua mãe, depois o de seu marido. Esta experiência lhe ensinou a enxergar além da dor. E, mais do que isso, ela aprendeu que poderia agir pelo próximo.
Antes mesmo do câncer invadir sua casa, Célia já contribuía para o GRAACC. Tinha essa bonita mania de ajudar. Mas quando a doença atravessou seu caminho, o ato de doar se tornou um compromisso. Para ela, doar é, de certa forma, também um jeito de seguir em frente. Um gesto simples que a mantém em movimento. “Ajuda mais a mim do que a quem recebe”, diz, com aquele sorriso de quem já aprendeu algo essencial sobre a vida.
O que seus olhos enxergam talvez nem todos consigam ver: que a dor pode ser matéria-prima para algo maior e que um gesto, por menor que seja, pode atravessar a escuridão de alguém como um feixe de luz.
Seus dois grandes amores, sua mãe e seu marido, partiram e Célia transformou sua saudade em generosidade.
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