O câncer já é a principal causa de morte por doença na população infantojuvenil no Brasil. A boa notícia é que se quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, como o nosso hospital, as chances de cura ultrapassam 70%.

Por isso, é muito importante investir em detecção precoce da doença. Por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 7.930 novos casos e como o câncer pediátrico tem uma evolução muito rápida o tempo e a precisão no diagnóstico são fatores fundamentais para o sucesso do tratamento.

Quando identificada nos estágios iniciais, a doença tem maior probabilidade de resposta positiva, aumentando significativamente as chances de cura. Algumas neoplasias, como o tumor de Wilms (renal) e o retinoblastoma (ocular), podem alcançar, em nosso hospital, taxas de cura superiores a 90% se tratadas logo no início.

Por isso que, neste 15 de fevereiro, Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil, nos aliamos à International Society of Paediatric Oncology – SIOP, à Sociedad Latinoamericana de Oncología Pediátrica (SLAOP) e à Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica – SOBOPE para reforçar a importância do diagnóstico precoce e do envolvimento da sociedade no combate à doença.

Muitos sinais e sintomas das neoplasias infantis são semelhantes aos de doenças comuns da infância. Portanto, olhar do especialista é essencial para evitar que os tumores passem despercebidos, assim como a conscientização dos pais e responsáveis, que devem observar atentamente a criança e buscar atendimento médico quando houver alguma suspeita. Além disso, são necessárias consultas periódicas de rotina ao pediatra, oftalmologista e dentista.

Conheça os principais sinais e sintomas do câncer infantil:

• Febre persistente sem causa aparente e que não melhora com antibióticos ou medicamentos

• Perda de peso recente

• Palidez ou manchas roxas na pele sem causa conhecida

• Dor de cabeça matutina frequente e progressiva

• Vômitos que podem ser em jato e, por vezes, associados à dor de cabeça

• Convulsão sem febre

• Fraqueza ou paralisia de um lado do rosto ou corpo

• Gânglios aumentados (ínguas) por período superior a três semanas

• Reflexo branco no olho ao tirar fotografia com flash

• Inchaço em um dos olhos, olho torto ou estrabismo

• Inchaço nas gengivas, amolecimento repentino dos dentes com perda dentária anormal para a idade

• Falta de ar sem histórico de febre, asma ou alergia

• Presença de sangue na urina

• Aumento do tamanho de um ou dos dois testículos

• Barriga inchada ou endurecida

• Desenvolvimento puberal muito adiantado para a idade

• Dor óssea persistente ou progressiva

• Dor ou inchaço nas articulações sem causa conhecida

• Aparecimento de inchaço, nódulo, “bola” em alguma parte do corpo sem relação com trauma

• Pressão alta

 “Quanto mais cedo a doença for descoberta e o tratamento iniciado, maiores são as chances de alcançarmos bons resultados. Em seu estágio inicial, o tumor geralmente está localizado e não se espalhou para outros órgãos ou tecidos”, reforça a Dra. Andrea Cappellano, nossa oncologista pediátrica e presidente da Sociedade Latino-Americana de Oncologia Pediátrica (SLAOP). 

 


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