A cada nova descoberta científica, a esperança de um futuro melhor para crianças e adolescentes com câncer se renova. 

De 7 a 10 de dezembro, essa esperança ganhou forma durante o 66º Congresso da American Society of Hematology (ASH 2024), realizado em San Diego, Califórnia. Reunindo especialistas e pesquisadores do mundo todo, o evento tornou-se um ponto de encontro para compartilhar conhecimentos, discutir avanços e projetar novas possibilidades de tratamento para doenças oncohematológicas graves.

Entre os participantes estava a Dra. Ana Virginia Lopes, oncologista pediátrica responsável pelo tratamento das leucemias na infância e pelo laboratório de Hematologia, no GRAACC. Sua missão era clara: absorver o que há de mais promissor em oncohematologia, para aplicar no cuidado das crianças e adolescentes atendidos pela instituição.

“Neste congresso, um dos momentos mais importantes foi a apresentação sobre o estudo AALL1731 de fase 3, conduzido pelo Children’s Oncology Group, com os resultados promissores da combinação de 2 ciclos de imunoterapia anti – CD19 combinada à quimioterapia, ainda em 1ª linha, em subgrupos de crianças de baixo risco, com alcance de sobrevida livre de doença em 3 anos de 96% versus 87,9% no grupo que recebeu apenas quimioterapia convencional”, conta a médica.

A apresentação reforça que a incorporação da imunoterapia anti CD19 em 1ª linha para grupos específicos é novo padrão de tratamento em leucemia linfoide aguda na infância.

As discussões também focaram em contextos desafiadores ainda em Pediatria, como a Leucemia Linfoblástica Aguda de Células T, e na revisão das recomendações para tratamento e suporte de LLA para adolescentes e adultos jovens (grupo AYA).

Os debates incluíram ainda estratégias diagnósticas para lidar com leucemias raras e complexas, em pediatria, áreas onde o avanço científico é vital para oferecer melhores perspectivas de cura.

A humanização do cuidado também esteve em pauta. A enfermeira clínica Nancy Santos, especialista em leucemia e linfoma, participou de sessões que discutiram a adesão de adolescentes e adultos jovens às terapias orais, a equidade no tratamento oncológico e o acompanhamento da jornada de pacientes em uso de imunoterapia. Esses temas reforçam o compromisso do GRAACC com um atendimento que vai além da ciência, unindo inovação e acolhimento.


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